Vereadora Constancia Melo |
Filiada há 14 anos no PMDB, Constancia assumiu o mandato de Raimunda Costa dos Santos, cassada em fevereiro pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí por infidelidade partidária. Eleita pelo PSDB, ela migrou para o PSB em 2011. O mesmo aconteceu com todos os suplentes da coligação "A união que o povo quer" que receberam mais votos que a professora.
A decisão da Justiça Eleitoral foi uma surpresa para Constancia, que estava afastada da política desde 2008, quando, na véspera da eleição, perdeu para o câncer o único filho homem. "Meu filho quem me ajudava, era a cabeça política da família. Quando perdemos ele, fizemos uma reunião e decidimos retirar minha candidatura", comenta a professora.
Ela foi a única a votar em si. "Votei em meu número por respeito à coligação e ao PMDB", conta. Os familiares foram liberados para votar em quem quisessem.
Ao tomar posse, Constancia disse que a "fidelidade é um bem que enobrece". Agora, de volta à Câmara dos Vereadores - ela já esteve à frente de três mandatos -, a professora reavalia a aposentadoria política. "Tô pensando em me candidatar no pleito deste ano, mas depende muito da minha família."
A história se repete
A história da professora Constancia Melo não é inédita no Piauí. Em junho de 2008, a funcionária pública Carmem Lúcia Portela Santos, 46 anos, tomou posse na Câmara Municipal de Pau D'Arco do Piauí após o titular da vaga ser cassado por infidelidade. Ela havia obtido apenas um único voto nas eleições de 2004.
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