A taxa média de juros do cheque especial e do empréstimo pessoal voltaram a cair em maio, mostra pesquisa divulgada nesta quarta-feira (16) pela Fundação Procon-SP. No cheque especial, a queda foi de 1,06 ponto percentual, passando de 9,52% ao mês para 8,46%. Segundo o órgão, é a menor taxa média mensal desde março de 2008, quando registrou 8,20% ao mês.
No empréstimo pessoal, houve queda de 0,35 ponto percentual na taxa média, passando de 5,78% ao mês, em abril, para 5,43% em maio – a menor desde março de 2011, quando registrou 5,42% ao mês.
A pesquisa foi realizada em 2 de maio. Dos sete bancos pesquisados pelo Procon (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander), quatro baixaram a taxa do empréstimo pessoal e dois baixaram a taxa do cheque especial.
Apesar do movimento de redução da taxa básica de juros (Selic) e dos juros praticados pelos bancos, o Procon recomenda cautela diante da publicidade em relação a oferta crédito ao consumidor. A orientação é para que, antes de qualquer contratação, o consumidor pesquise bem, compare as taxas mais adequadas ao seu perfil, e avalie o custo total da operação e da sua capacidade de pagamento.
“O crédito traz vantagens quando utilizado com cautela e planejamento. O consumidor pode se valer destes juros reduzidos na quitação de débitos pendentes ou na antecipação de financiamentos mais caros”, afirma a diretora de estudos e pesquisa da Fundação Procon-SP, Valéria Rodrigues Garcia.
Entenda o movimento de redução dos juros
O movimento de reduções de juros dos bancos começou em abril, após o governo anunciar um pacote de R$ 60 bilhões para estimular a produção da indústria brasileira, na terça-feira (3). O Governo Federal vem pressionando os bancos para reduzirem o “spread” – a diferença entre o que o banco “paga” para captar recursos e quanto ele cobra para emprestar – e, assim, reduzir as taxas de juros cobradas no país. Com a redução dos juros dos bancos estatais o governo estaria buscando acirrar a concorrência e, assim, forçar os bancos privados a também baixarem as taxas cobradas.
Com a redução da Selic de 9,75% para 9% ao ano, os bancos voltaram a anunciar novas reduções nas taxas de juros para as operações de crédito. Em seu esforço para reduzir as taxas de juros, o governo anunciou, inclusive, mudanças nas regras do rendimento da caderneta de poupança.
A presidente Dilma Rousseff tem defendido publicamente a redução dos juros no Brasil. Em pronunciamento em rede nacional no dia 1º de maio, ela cobrou redução maior nas taxas de juros por parte dos bancos privados e classificou como “inadmissível” que o Brasil, com “um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo”.
Fonte: G1
No empréstimo pessoal, houve queda de 0,35 ponto percentual na taxa média, passando de 5,78% ao mês, em abril, para 5,43% em maio – a menor desde março de 2011, quando registrou 5,42% ao mês.
A pesquisa foi realizada em 2 de maio. Dos sete bancos pesquisados pelo Procon (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander), quatro baixaram a taxa do empréstimo pessoal e dois baixaram a taxa do cheque especial.
Apesar do movimento de redução da taxa básica de juros (Selic) e dos juros praticados pelos bancos, o Procon recomenda cautela diante da publicidade em relação a oferta crédito ao consumidor. A orientação é para que, antes de qualquer contratação, o consumidor pesquise bem, compare as taxas mais adequadas ao seu perfil, e avalie o custo total da operação e da sua capacidade de pagamento.
“O crédito traz vantagens quando utilizado com cautela e planejamento. O consumidor pode se valer destes juros reduzidos na quitação de débitos pendentes ou na antecipação de financiamentos mais caros”, afirma a diretora de estudos e pesquisa da Fundação Procon-SP, Valéria Rodrigues Garcia.
Entenda o movimento de redução dos juros
O movimento de reduções de juros dos bancos começou em abril, após o governo anunciar um pacote de R$ 60 bilhões para estimular a produção da indústria brasileira, na terça-feira (3). O Governo Federal vem pressionando os bancos para reduzirem o “spread” – a diferença entre o que o banco “paga” para captar recursos e quanto ele cobra para emprestar – e, assim, reduzir as taxas de juros cobradas no país. Com a redução dos juros dos bancos estatais o governo estaria buscando acirrar a concorrência e, assim, forçar os bancos privados a também baixarem as taxas cobradas.
Com a redução da Selic de 9,75% para 9% ao ano, os bancos voltaram a anunciar novas reduções nas taxas de juros para as operações de crédito. Em seu esforço para reduzir as taxas de juros, o governo anunciou, inclusive, mudanças nas regras do rendimento da caderneta de poupança.
A presidente Dilma Rousseff tem defendido publicamente a redução dos juros no Brasil. Em pronunciamento em rede nacional no dia 1º de maio, ela cobrou redução maior nas taxas de juros por parte dos bancos privados e classificou como “inadmissível” que o Brasil, com “um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo”.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário